Durante o século XIX, o carnaval de Badajoz consolidou-se como festa popular, em que o carnaval de rua coexistia com os bailes de máscaras realizados em salas públicas e privadas.
As ruas de Badajoz estão repletas de alegria, música, piadas e canções satíricas e zombeteiras protagonizadas pelas comparsas e pelas alunas.
Um carnaval para ajudar a guarnição militar de Badajoz
O cruzamento de cartas entre Mateo Delgado Moreno, Arcebispo de Badajoz, e o Capitão Geral da Extremadura, Domingo Mariano Traggia Uribarri, constitui a segunda reforma documental dos carnavais de Badajoz.
Entre eles surge uma notável polémica em torno do baile de máscaras organizado pelo Capitão General na Casa Teatro, com o qual pretendia obter recursos financeiros para ajudar as tropas da guarnição de Badajoz.
Para diversão e ajuda pública
O Carnaval de 1815 foi finalmente celebrado na Casa Teatro nos dias 26, 29 e 30 de janeiro e nos dias 2, 5, 6 e 7 de fevereiro, de acordo com a programação anunciada nas praças públicas.
O carnaval de Badajoz nas crônicas jornalísticas
As crônicas jornalísticas são a melhor fonte para saber como era comemorado o carnaval durante o século XIX. Graças a eles sabemos onde se realizavam os bailes de máscaras, como se vivia o carnaval na rua, como eram os trajes, as atividades associadas e, sobretudo, as raízes populares da nossa festa.