Cronologia

Século XVIII

A festa começa!

O Carnaval é uma festa que invade as ruas de Badajoz todos os anos com os seus trajes, coreografias, murgas, trupes, coros e artefactos. Uma festa em que se misturam tradição, diversão, zombaria, ironia e sagacidade ...

Nosso carnaval é fruto de uma longa tradição, cujo testemunho mais antigo pode ser encontrado no “Noticiário Don Leonardo Hernández Tolosa”.

1815

Em busca de nossa identidade carnavalesca

Durante o século XIX, o carnaval de Badajoz consolidou-se como festa popular, em que o carnaval de rua coexistia com os bailes de máscaras realizados em salas públicas e privadas.

As ruas de Badajoz estão repletas de alegria, música, piadas e canções satíricas e zombeteiras protagonizadas pelas comparsas e pelas alunas.

Um carnaval para ajudar a guarnição militar de Badajoz

O cruzamento de cartas entre Mateo Delgado Moreno, Arcebispo de Badajoz, e o Capitão Geral da Extremadura, Domingo Mariano Traggia Uribarri, constitui a segunda reforma documental dos carnavais de Badajoz.

Entre eles surge uma notável polémica em torno do baile de máscaras organizado pelo Capitão General na Casa Teatro, com o qual pretendia obter recursos financeiros para ajudar as tropas da guarnição de Badajoz.

Para diversão e ajuda pública

O Carnaval de 1815 foi finalmente celebrado na Casa Teatro nos dias 26, 29 e 30 de janeiro e nos dias 2, 5, 6 e 7 de fevereiro, de acordo com a programação anunciada nas praças públicas.

O carnaval de Badajoz nas crônicas jornalísticas

As crônicas jornalísticas são a melhor fonte para saber como era comemorado o carnaval durante o século XIX. Graças a eles sabemos onde se realizavam os bailes de máscaras, como se vivia o carnaval na rua, como eram os trajes, as atividades associadas e, sobretudo, as raízes populares da nossa festa.

1830

Carnaval e touros no teatro

Durante os carnavais aconteciam outros espetáculos que animavam e complementavam a festa, espetáculos de teatro, espetáculos circenses e até corridas de touros, nada menos que no próprio teatro da cidade, para escândalo do cronista.

1866

Dança para enfeitiçar, insinuar e perder a inocência

Durante os carnavais, a insinuação coexistia com ser visto e a inocência com travessuras sutis. As meninas, as "jamonas" e os "passarinhos" deixaram-se seduzir e levar por Don Carnal, como conta a cronista sobre o baile realizado no Casino durante os carnavais de 1866.

1885

Os figurinos

O "Diario de Badajoz" oferece-nos um testemunho do tipo de fantasias utilizadas no carnaval de 1885.

1889

Crônica de um declínio

A crónica do carnaval de 1889 publicada pelo "Diario de Badajoz" oferece-nos um documento de grande valor que sintetiza como era o carnaval do último terço do século XIX, apontando mesmo para uma certa decadência e tédio por o repetir. programa todos os anos.

As alunas

As murgas são um dos pilares do nosso carnaval. Uma das primeiras referências a eles encontra-se no "Diario de Badajoz" de 28 de fevereiro de 1892, que menciona um grupo formado por jovens alegres. Em 1896 já eram cerca de 15 alunas que animavam as ruas de Badajo cantando e tocando seus instrumentos.

1893

Badajoz ... a cidade mais divertida!

Enquanto algumas crónicas falam de decadência, outras destacam o carácter alegre e festivo da vila de Badajoz, que festeja os carnavais apesar da fome e da falta de trabalho.

Século XX

Anos de declínio e proibições

No primeiro terço do século XX, o carnaval experimentou um certo declínio, talvez devido às constantes proibições que sofreu: após as repressões de 1921, 1923 e 1934, Franco proibiu a festa por decreto de 3 de fevereiro de 1937.

1910

O primeiro concurso de carnaval

Em 1910 foi organizado o primeiro concurso público de carnaval. Os prémios, atribuídos por uma empresa da cidade, foram atribuídos à máscara mais original e mais bem vestida, à carruagem com a melhor decoração e à dama ou cavalheiro que tivesse atirado mais confete.

Carnaval resiste

Durante a década de XNUMX, o carnaval de Badajoz parece anunciar o seu fim. Embora Badajoz continue a sair às ruas, fá-lo em menor número e sem máscara, uma vez que estava proibido.

Mas o partido resiste. Com a chegada do novo governador da cidade, José Maestre de Medievela, o carnaval ganhou um novo fôlego. Organizou desfiles de carros alegóricos, destacando-se pelo apoio e participação nesta festa tão emblemática para Badajoz.

1940

A festa acabou?

Durante os longos anos de proibição de Franco, o carnaval não desapareceu completamente: o povo badajoz celebrava pequenas festas em suas casas com alguns disfarces improvisados.

1980

O novo carnaval

O carnaval, marca registrada de Badajoz

Depois dos parênteses que a ditadura de Franco significou, o carnaval ressurgiu em 1980. Durante essa década, a festa se consolidou até hoje se tornar uma das mais participativas e importantes da Espanha.

Isso é carnaval, senhores!

O “novo carnaval” deve muito a um grupo de gente empreendedora e dinâmica, boémios e artistas, liderada por José Manuel Villafaina. Ele, o seu pessoal do Centro Dramático e um grupo de poetas, pintores e estudantes, saíram espontaneamente pelas ruas de Badajoz, em fevereiro de 1980.

Gritando "Isto é carnaval, senhores!", Eles exibiram seus trajes e máscaras teatrais na Plaza de España, em meio à alegria do público e ao espanto dos guardas municipais.

José Manuel Villafaina, prefeito da Câmara Municipal, conseguiu que a Comissão Permanente aprovasse sua proposta de carnaval no dia 14 de março.

Uma Comissão Cidadã organizada em torno de José María Pagador, irmãos Rodríguez Arbazagoitia, Luis Poblador, Ángel Luis López, Manuel Mayorga e Pedro Rubio, entre outros, prepara o carnaval de 1981.

1981

A festa está de volta!

Os carnavais desses anos são caracterizados pela espontaneidade, improvisação, saleiro e travessura. As fantasias saíram dos baús das avós e dos "doblaos". Os Badajoz usavam com imaginação: vestidos, saias, xales, lenços, xales, capas, xales, camisolas, casacos ou gabardinas.

O golpe de estado de 23 de fevereiro impediu o início do carnaval, que finalmente aconteceu nos dias 7 e 8 de março.

1982

Está estabelecido o concurso público de cartazes anunciando a festa e o Teatro López de Ayala acolhe o concurso de murgas.

1983

Desfiles e concursos infantis são organizados. Inaugura-se o Carnaval de São Roque e o "Enterro da Sardinha".

1984

O esplendor

O carnaval se consolida de todos os pontos de vista: o orçamento aumenta, o número de participantes, comparsas e murgas. As festividades são prolongadas, incorporando a sexta-feira ao programa festivo.

O carnaval de Badajoz ganha notoriedade em Espanha e Portugal, graças a uma importante campanha promocional realizada através da imprensa nacional, televisão e rádio. Gomaespuma, Tip y Coll, Mari Carmen e suas bonecas, entre outras, atuam como pregoeiros.

Las Candelas e a Marimanta

Uma novidade importante é a festa das Candelas de Santa Marina com sua popular tamborada e a queima da Marimanta. Um show de luz e som que tem
se transformou em um prelúdio para o carnaval.

Ei, Badajoz, Badajoz, Badajoz!

As trupes com seus tambores, bumbos, caixas, tímpanos, apitos, reúnem-se na terça-feira de carnaval na Plaza de Santa María de la Cabeza. O som de seus tambores é acompanhado pela popular canção de Badajoz Eo, Badajoz, Badajoz, Badajoz!

1985

A terça-feira gorda é considerada feriado.

1988

Nasce a Federação das Associações Locais do Carnaval Pacense (FALCAP), um dos pilares fundamentais do carnaval.

1990

Realizou-se o desfile mais movimentado dos realizados até agora, com 15 grupos oficiais e inúmeros grupos anônimos, gangues e indivíduos.

1992 - 1999

O grande desfile do domingo e seu prelúdio, o desfile das crianças, se fortalece. As comparsas crescem em número e componentes. Os trajes deslumbram pela sua originalidade, esplendor, laboriosidade e engenhosidade. As ruas estão repletas de faixas, que são as insígnias que precedem e identificam os grupos carnavalescos.

A máscara prateada

Em 1995 as FALCAP realizaram, pela primeira vez, a gala “Máscara de Prata”. Um momento de alegria e alegria em que a entrega de diversos prêmios consegue promover e estimular a participação no carnaval.

O "carnabús"

A Câmara Municipal de Badajoz fretou o “carnabús” que, carregado de fantasias, fotografias, artigos promocionais, etc., percorre diversos pontos da Comunidade e de Portugal.

1996

Festival de interesse turístico regional

O carnaval é considerado uma Festa de Interesse Turístico Regional.

1997

Os carnavais de Badajoz extravasam o âmbito nacional com a celebração do Primeiro Carnaval Transfronteiriço Elvas-Badajoz.

2000 - 2007

O carnaval do século XXI

Os anos vão passando e à medida que o século XNUMX vai entrando, cresce a ilusão de recuperar o melhor de uma festa milenar, tão antiga quanto a própria história humana. Mas todos os anos as gentes badajanas que participam e apreciam tornam-no novo, fresco e cada vez mais envolvente.

Nossa gente, a essência do carnaval

O carnaval de Badajoz representa o que há de mais arraigado na consciência de grupo. A sua extraordinária implantação social explica-se pela solidariedade e pelo impulso que surge do seio dos grupos, famílias e amigos, face à singularidade das máscaras e do indivíduo pela liberdade.

Todo mundo para o carnaval!

Crianças, mulheres, homens de todas as idades participam de uma tradição que fez história ... Os mais pequenos levam a bandeira dos mais velhos. Viva e aproveite nosso carnaval!

2005

O Carnabús realizou uma digressão promocional que entre os dias 11 e 25 de Janeiro visitou Madrid, Salamanca, Cáceres, Mérida, Almendralejo, Sevilha e várias cidades portuguesas.

2007

Em fevereiro a Câmara Municipal de Badajoz cria a marca carnavalesca e é inaugurado o Museu do Carnaval de Badajoz.

2011

Interesse Turístico Nacional

O carnaval de Badajoz recebe é declarado festa de Interesse Turístico Nacional.

2015

Criação do I Concurso Infantil e Juvenil Murgas

2018

Transferência de La Tamborada para o local do IFEBA

2019

Criação da Passarela Don Carnal na Puerta de Palmas